domingo, 8 de janeiro de 2012

Trânsito na Capital foi menos violento em 2011!

                                           
Equipe de educação para o trânsito da EPTC na apresentação do balanço de 2011

Equipe de educação para o trânsito da EPTC na apresentação do balanço de 2011

A redução de 10% no número de acidentes no ano passado, na comparação com 2010, representa impacto positivo no trânsito da cidade com menos atropelamentos, feridos e vítimas fatais. O balanço da acidentalidade no trânsito na Capital em 2011 foi apresentado hoje, 3, pelo prefeito José Fortunati e o diretor-presidente da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), Vanderlei Cappellari, no Paço Municipal (em frente da Prefeitura). O evento, que contou com a presença do governador em exercício, Beto Grill, teve apresentação de esquete teatral pelos agentes da equipe de educação para o trânsito da EPTC. Veja vídeo.


De acordo com dados da Coordenação de Informações e Estudos da Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC), houve menos 9,17% em acidentes (24.065 a 26.495); menos 7,67% em feridos (8.539 a 9.248); menos 3,52% em vítimas fatais (137 a 142); e menos 11,72% em atropelamentos (1.378 a 1.561). Houve uma redução de 7,49% em acidentes com motos (5.337 a 5.769). Das 137 mortes, 56 envolveram motos e 59 em razão de atropelamentos (84%).

O prefeito comemorou os resultados da redução da violência no trânsito, mas ponderou que a mudança de cultura para um trânsito mais seguro precisa avançar ainda mais. “Evoluímos nas relações do trânsito em razão da fiscalização permanente, pelas ações de educação e melhorias no tráfego, num trabalho conjunto entre os diversos órgãos do Poder Público e com o envolvimento da sociedade”. Fortunati foi enfático ao afirmar que a prefeitura irá intensificar a fiscalização bem como a punição aos infratores. “Não iremos nos furtar de punir os maus motoristas que colocam a vida de inocentes em perigo”.

Ações da EPTC - Entre as prioridades para 2012 está o trabalho dirigido para pedestres e os motociclistas, que representam 84% dos óbitos. O prefeito ressaltou que o poder público irá ampliar ações, aprofundando relações para a conscientização destes dois segmentos, como a parceria com o Sindicato dos Motociclista (Sindimoto) e a Fundação Thiago Gonzaga.

O secretário Cappellari relatou ações que contribuíram para um trânsito mais seguro e consciente em 2011: realização de 531 blitze, sendo 268 do Balada Segura, ação integrada com o Detran, Brigada Militar, Polícia Civil e Polícia Rodoviária Federal; 700 projetos viários implantados para uma maior segurança na circulação; 300 ações educativas em escolas, núcleos populacionais, pontos de riscos nas vias da cidade e também as direcionadas a segmentos de condutores com maior fator de risco de acidentalidade, como os motociclistas e ciclistas, além dos pedestres; 764 faixas de segurança pintadas ou repintadas; instalação de mais 19 câmeras de monitoramento para possibilitar ações emergenciais no trânsito (já são 56 na Central de Controle e Monitoramento da EPTC); colocação de 12 novas lombadas eletrônicas principalmente nas imediações de escolas, entre outras medidas.

Além disso, as operações do Balada Segura, feitas nas noites e madrugadas, foram fundamentais na contenção da violência. De acordo com os dados finais de 2011, as blitze do Balada Segura contribuíram para uma redução de 12,71% em acidentes (1.807 a 2.070); menos 10,04% em feridos (1.048 a 1.165); menos 39,39% em vítimas fatais (20 a 33); e menos 17,27% em atropelamentos (91 a 110).

O levantamento apontou que agosto foi o mês mais crítico no trânsito com 2.237 acidentes; 720 feridos; 20 vítimas fatais, sendo oito atropelamentos com mortes. Os homens morreram mais no trânsito, com 100 vítimas fatais, de um total de 137 ocorrências. A faixa etária mais vulnerável na acidentalidade ficou entre 18 e 60 anos. A faixa horária mais crítica foi registrada entre 18h e 22h. Sendo sexta-feira o dia mais violento no trânsito em acidentes. O maior número de mortes aconteceu nos finais de semana (sábados e domingos).

A redução em números:

* Menos 9,17% acidentes (24.065 em 2011 - 26.495 em 2010)

* Menos 7,67% feridos (8.539 em 2011 - 9.248 em 2010)

* Menos 3,52% vítimas fatais (137 em 2011 – 142 em 2010)

* Menos 11,72% atropelamentos (1.378 em 2011 - 1.561 em 2010)

* Menos 7,49% acidentes com motos (5.337 em 2011 - 5.769 em 2010)

Das 137 mortes, 56 envolveram motos e 59 em razão de atropelamentos (84%).



Texto de: Bibiana Barros

Edição de: Caco Belmonte

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